quarta-feira, junho 27, 2007

Fundamento teológico do monoteísmo universalista cristão.

Eu tinha de traduzir isto:

...A crença de que um Zumbi Judeu Cósmico que era seu próprio pai pode fazer você viver para sempre, se você simbolicamente comer comer da sua carne e telepaticamente lhe dizer que você aceita ele como seu mestre, para que ele possa remover uma força malvada da sua alma que está presente em toda a humanidade, por causa de uma mulher-costela foi convencida por uma cobra falante a comer de uma árvore mágica...

Ad inferos II

Devo ter morrido e a Fapesp é aquele corvo
que come o fígado,
que regenera,
para que a Fapesp coma meu fígado de novo,
ad nauseam...

terça-feira, junho 12, 2007

De Docentes ad fugam

"Penso que temos que dar conta de perceber, quando o movimento está num porcesso de ascenso e quando ele começa a perder a sua energia e a sua força"

Zilda Iolkoi.

O que essa afirmação apresenta é uma justificação Manca para que os professores saiam da Greve. A frase é típica de membros de articulações políticas que se entendem parte da assim chamada "liderança". Geralmente vem acompanhada da perspectiva de manter o movimento coeso e não perder a unidade. Fala do movimento de fora, como se fosse uma força externa, da qual a proferidora das palavras não fizesse parte.

1. De fato não faz.
2. A relação expressa por essa liderança, quando nestes termos, denota uma implicita alienação do corpo do movimento.
3. A alienação vela a vergonha de admitir que o movimento não tem unidade nenhuma e nunca vai ter, devido a divisões de classe internas.
4. No caso, divisão entre docentes cuja situação como trabalhadores e relação com a dimensão pública do Ensino e da Pesquisa entra em oposição com professores que se apropriam de forma coronelísitca de seu quinhão de conhecimento, transformando a Universidade em seu cantinho de poder e status social, ou em oposição a outra categoria de docentes, que querem transformar sua produção de conhecimento em commodities o mais rápido possível.
5. Nossa amiga está saindo da primeira e marchando firme para a segunda categoria. Mas se fizerem a proposta certa, vai rapidinho para a terceira.

segunda-feira, junho 11, 2007

Quando você abre a fábrica de salsichas é isso que sai.



Ou: o que é que um historiador realmente faz com o passado.

quarta-feira, junho 06, 2007

Do Gênio Artístico

Existem vários tipos de gênios artísitcos. Partindo dos critérios e padrões atuais de compreensão das artes - e ainda estamos presos ao debate romântico entre classicismo e barroco: convenções vs. originalidade, regras vs. sentimento - podemos dizer que há os gênios da expressão individual, originais, "inovadores". E, também, há os do uso magistral das fórmulas, das regras; no meio do caminho, há os da sua extrapolação.

Há os David Bowies no Rock n´Roll que criam algo tão pessoal que qualquer imitação fede - veja por exemplo todo o resto do Glam Rock.

E há os Bon Jovis. Que se apropriam de um gênero e o dominam tão bem, que exploram todas as suas possibilidades. Have a Nice day, por exemplo. é Bon Jovi, o mesmo Bon Jovi de sempre, com as convenções do hard Rock, todas no lugar certo, na hora certa, criando o afeto certo, com a harmonia certa. Eu, em defesa do barroco, gostaria de dizer que é tudo afetação e minhas respostas são automáticas com tanta experiência de audição de Hard Rock. Mas isso seria comprar a bobagem romântica de que o único critério de expressão estética é a genúina expressão do EU, e não o domínio dos instrumentos.

Por outro lado há as coisas ruins e sem criatividade nenhuma que imitam sem dominar o que estão fazendo, como Strokes com o Stooges.
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