sexta-feira, março 21, 2008

Há budismos e budismos...



É por isso que eu nunca fui muito com a cara desse aristocrata safado aí.
Quando finalmente o povo fodido do Tibet pega em armas, quando os monges budistas tibetanos mostram para que que serve todo aquele treinamento asceta que eles fazem, e começam a ameaçar o imperialismo Chinês, o sujeito - de fora, tomando vinho francês - manda parar.

Gandhi também era pacifista, no meio da massa, com os canos dos fuzis ingleses apontados para o seu nariz.
Essa é toda a diferença.

2 Comments:

Blogger patie said...

Entendo seu ponto de vista, mas não acho que todo tipo de pacifismo precise ser conformista, realmente e acredito ainda em revolução sem guerra, e que errados estão os que sustentam o imperialismo chinês e não os que se recusam a reagir de forma ainda mais agressiva contra ele. É interessante notar como dos povos mais sofridos e dos lugares mais miseráveis que surgem as filosofias mais espiritualistas. Os hare krsna acreditam que o ciclo de nascimentos na Terra é um castigo e que eles precisam cantar o maha mantra para interromper esse ciclo e fugir desse planeta de uma vez por todas. Pode não ser uma solução, mas todo problema tem muitas soluções e se, alguma delas puder revolucionar sem violência, ai sim eu iria ver vantagem.
Não enxergo apenas como submissão e conformismo as posturas pacifistas e religiosas, afinal, se todos as adotassem, a mudança também aconteceria de forma bem menos sangrenta. Não sei exatamente como vive o Dalai Lama, sei o que ele diz, e acho bem bonito... se ele segue, é outra história.
beijos Ui

1:24 PM  
Blogger Das Estepes said...

Patie, Meu problema não é o pacifismo. É a hipocrisia do atual Dalai Lama. Ele defende um pacifismo oportunista.

7:37 AM  

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